terça-feira, 22 de setembro de 2015

Personagens de uma vida real!

Uma grande influência na transição dos adolescentes é a paixão por jogos eletrônicos e videogames. Em boa parte, eles são introduzidos a esse mundo e alguns acabam sendo influenciados a se fantasiar de acordo com cada personagem de um determinado jogo.
Não é incomum ver adolescentes, passando horas jogando em seus computadores ou seus consoles e ignorando a vida ao seu redor. E o que isso importa? Sua identidade.
  Com a exposição a jogos de estratégia, os jogadores adquirem uma experiência com pensamentos lógicos, rápidos e certeiros, um jogo de RPG de mesa, por exemplo, é bem amplo, pois além de existir a versão original, existem as criadas por fãs que são adaptadas e se multiplicam dezenas de vezes. Os jogadores dessa modalidade podem “vivenciar” um ou vários mundos ao mesmo tempo.
            Com esse amor, a maioria se veste conforme um personagem do game, que no caso são os famosos COSPLAYS. Aqueles que praticam a arte do cosplay recebem o nome de COSPLAYER.
O cosplay seria como uma brincadeira de criança, um pouco mais voltada para à realidade, sendo assim, os trajes usados nos jogos, séries ou filmes, criam vida nas mãos de costureiros ou nos próprios participantes. É como se fosse fugir da realidade por algumas horas, interpretando a personalidade do herói ou vilão, que também fazem sucesso entre eles.
         Cosplay te dá a oportunidade de participar de algo que você admira, ser um herói/vilão fictício, mas, ao mesmo tempo transformá-lo em real e dentro desse mundo de fantasias o COSPLAY interage com pessoas do mundo inteiro que também gostam de ‘viver’ neste mundo de fantasias.
             Outro ponto forte é ter imaginação, um jogador de RPG precisa “fazer de conta” que possui os mesmos poderes do personagem, e também precisa conhecer muito bem os personagens dos outros jogadores, para saber como proceder durante o jogo.
             Já no caso do cosplay, o fã simplesmente se veste como o herói/vilão e encena alguns acontecimentos, batalhas ou situações que o personagem já viveu.
              Com tanta tecnologia, não se pode negar que a experiência com os personagens de cada jogo cada vez mais se torna real e acaba dificultando ainda mais a vida desse jovem jogador que pode não saber separar quem ele realmente é do personagem.
              Muitas vezes, os jogadores assíduos desse tipo de entretenimento são mal vistos pela sociedade por conta de passarem horas jogando e acabam desmerecendo os profissionais que fazem esse tipo de mídia e também esquecem que já foram iguais aos filhos/sobrinhos/netos.
           O perigo seria o vício no jogo, confusão de sua própria identidade, entre outros, como encontros com falsos jogadores da mesma idade, distanciamento com os pais e até mesmo pode afetar a postura correta da coluna.
            A cultura jovem se envolve em muitas coisas, entre elas está o mundo dos jogos eletrônicos online e ninguém pode negar que a geração Z está cada vez mais se envolvendo com cosplays, eventos de jogos, consoles super modernos e etc.. E, por ora, não temos como afirmar que essa influência seja boa ou não para o desenvolvimento do adolescente, mas que essa influência acontece pela fase de construção de identidade que o adolescente está vivenciando.




- Lih Pacheco, Vitor Palacio e May Cestari


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